O QUE É CONSTELAÇÃO
Antes da década de 30, as constelações eram definidas como agrupamentos de
estrelas na esfera celeste* que, imaginariamente, formavam figuras de
personagens como pessoas, animais, objetos ou seres mitológicos. Este
conceito passou a ser inconveniente para o progresso científico do século
XX.
Em
1930, Eugène J. Delporte propôs um novo conceito de constelação. Este foi
adotado pela IAU (International Astronomical Union - União
Astronômica Internacional) e continua em vigor até hoje, o qual determina
que constelação é a divisão da esfera celeste, geometricamente, em 88
regiões ou partes. De maneira que, olhando para o céu de dentro
da esfera celeste, qualquer objeto celeste que estiver na região de uma
constelação, além das estrelas da mesma, é considerado parte da constelação.
Esse objeto pode não ter qualquer tipo de ligação astrofísica com os outros
objetos pertencentes à constelação.
Na
realidade, as estrelas e outros constituintes de uma constelação geralmente
não têm relação física entre si. Mas tendemos a pensar o contrário. Isto
porque quando olhamos para o céu, não temos a percepção das distâncias reais
das estrelas a nós, mas apenas uma idéia da disposição delas em relação às
outras na esfera celeste. Por isso, temos a impressão de que todas as
estrelas, nebulosas, galáxias e outros objetos celestes, estão todas à mesma
distância da Terra e próximos entre si.
Na
figura abaixo, temos um exemplo de constelação. A linha vermelha ao redor do
desenho artístico de uma cruz indica a região que delimita a constelação do
Cruzeiro do Sul na esfera celeste. O desenho da cruz está sobre as linhas
imaginárias que ligam as principais estrelas da constelação. A diferença no
brilho aparente das estrelas é representada no tamanho do desenho delas.
*Esfera
Celeste: quando observamos o céu noturno em uma noite estrelada, temos a
impressão de estarmos no meio de uma grande esfera ou abóbada (espécie de
teto curvo) onde estariam incrustadas as estrelas. Isto inspirou os antigos
a chamar o céu de esfera celeste. Hoje essa idéia é usada apenas para
simplificar a compreensão do céu, suas regiões e mudança de posição aparente
durante o decorrer da noite. Não fazem parte da esfera celeste os planetas,
o Sol e a Lua por suas relações mais dinâmicas em relação à Terra.
ORIGEM DAS CONSTELAÇÕES
O
ser humano desde a antiguidade possui curiosidade a respeito do céu
estrelado. Isto é evidenciado em inscrições e construções antigas. O céu era
visto com certo espanto, receio, admiração e respeito. O desconhecimento das
causas científicas dos fenômenos astronômicos instigava o ser humano a
destinar valores divinos aos astros celestes.
As
constelações foram inventadas pelo ser humano. Cada povo e tribo possuíam
suas próprias constelações. Às vezes, coincidia que quase o mesmo conjunto
de estrelas tinha nome e significado diferentes para povos diferentes.
Guardar a forma ou a localização dessas figuras no céu não era um trabalho
fácil, e assim, criavam mitos e histórias sobre as constelações.
Com
o tempo, os povos perceberam que as constelações podiam ser úteis. Era
possível identificar os períodos de caça, agricultura e pesca. Serviam para
determinar a passagem do tempo, as estações do ano e o clima. Foram feitos
calendários inspirados nos fenômenos celestes (como os períodos lunares e
solares). Demarcaram a trajetória do Sol durante o ano usando as
constelações que chamaram de Zodíaco (dependendo da posição do Sol no
Zodíaco, sabiam-se as condições do clima e as estações do ano).
Atualmente, as constelações não possuem a mesma importância da antiguidade.
Mas ainda são úteis para os estudos astronômicos, como por exemplo, indicar
direções no Universo e tornar mais fácil a identificação de astros no céu.
Existem estrelas que são utilizadas para direcionar equipamentos de
navegação espacial, como a Canopus, da constelação Carina, a Formalhaut, do
Peixe austral, e Sírius, do Cão maior.
Algumas constelações só podem ser vistas completamente por alguém que se
encontra num hemisfério terrestre. Por exemplo, a Ursa Menor, por quem está
no Hemisfério Norte, e o Octante, por quem está no Hemisfério Sul.
Das 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional
hoje, mais da metade foram descritas primeiramente pelos gregos antigos.
Cláudio Ptolomeu (127-145 d.C.), baseando-se provavelmente no catálogo de
estrelas do astrônomo grego Hiparco (século II a.C.), atualizou o mesmo e
organizou as estrelas em 48 constelações, registradas em seu sétimo e oitavo
livro Almagesto. Entre o século XVI e XVII d.C., astrônomos europeus,
navegantes e cartógrafos celestes, adicionaram novas constelações às de
Ptolomeu, principalmente feitas pelos europeus que primeiro exploraram o
Hemisfério Sul: o astrônomo Johannes Hevelius, os holandeses, Frederick de
Houtman, Pieter Dirkszoon Keyser e Gerard Mercator, o astrônomo francês
Nicolas Louis de Lacaille, e outros.
As 88 constelações
ocidentais
Segundo a União Astronômica Internacional, a esfera celeste está dividida em
88 partes. Abaixo, estão seus nomes em latim e sua tradução para o
português:
Andromeda, Andrômeda (mit.)Antlia, Bomba de ArApus, Ave do Paraíso
Aquarius, Aquário
Aquila, Águia
Ara, Altar
Aries, Áries
(Carneiro)
Auriga, Cocheiro
Boötes, Pastor
Caelum, Buril de
Escultor
Camelopardalis, Girafa
Cancer, Câncer
(Caranguejo)
Canes Venatici, Cães
de Caça
Canis Major, Cão Maior
Canis Minor, Cão Menor
Capricornus,
Capricórnio
Carina, Quilha (do
Navio)
Cassiopeia, Cassiopéia
(mit.)
Cetus, Baleia
Chamaeleon, Camaleão
Circinus, Compasso
Columba, Pomba
Coma Berenices,
Cabeleira
Corona Australis,
Coroa Austral
Corona Borealis, Coroa
Boreal
Corvus, Corvo
Crater, Taça
Crux, Cruzeiro do Sul
Cygnus, Cisne
Delphinus, Delfim
Dorado, Dourado
(Peixe)
Draco, Dragão
Equuleus, Cabeça de
Cavalo
Eridanus, Eridano
Fornax, Forno
Gemini, Gêmeos
Grus, Grou (tipo de
ave)
Hercules, Hércules
Horologium, Relógio
Hydra, Cobra Fêmea
Hydrus, Cobra Macho
Indus, Índio
Lacerta, Lagarto
Leo, Leão
Leo Minor, Leão Menor
Lepus, Lebre
Libra, Libra (Balança)
Lupus, Lobo
Lynx, Lince
Lyra, Lira
Mensa, Montanha da
Mesa
Microscopium,
Microscópio
Monoceros, Unicórnio
Musca, Mosca
Norma, Régua
Octans, Octante ou
Oitante
Ophiuchus, Caçador de
Serpentes
Orion, Órion (Caçador)
Pavo, Pavão
Pegasus, Pégaso
(Cavalo Alado)
Perseus, Perseu (mit.)
Phoenix, Fênix
Pictor, Cavalete do
Pintor
Pisces, Peixes
Piscis Austrinus,
Peixe Austral
Puppis, Popa (do
Navio)
Pyxis, Bússola
Reticulum, Retículo
Sagitta, Flecha
Sagittarius, Sagitário
Scorpius, Escorpião
Sculptor, Escultor
Scutum, Escudo
Serpens, Serpente
Sextans, Sextante
Taurus, Touro
Triangulum, Telescópio
Triangulum Australe,
Triângulo Austral
Tucana, Tucano
Ursa Major, Ursa Maior
Ursa Minor, Ursa Menor
Vela, Vela (do Navio)
Virgo, Virgem
Volans, Peixe Voador
Vulpecula,
Raposa
IDENTIFICANDO ALGUMAS CONSTELAÇÕES
Das
88 constelações ocidentais, algumas são mais fáceis de identificar no céu
noturno por causa de suas estrelas de maior brilho aparente. Uma constelação
bastante fácil é a de Órion, cuja sigla é “Ori”. Esta é uma das mais bonitas do
céu noturno, e representa a figura mitológica de um caçador ou de um guerreiro
gigante em companhia de seus dois cães de caça (representados pelas constelações
Cão Maior e Cão Menor).
Na
mitologia grega, Órion foi perseguido e ferido mortalmente por um escorpião
enviado para matá-lo. Esses dois personagens, Órion e Escorpião, tornaram-se
constelações, e foram postos no céu em oposição: quando Órion está se pondo no
oeste, Escorpião está nascendo no leste. Mas há outras mitologias, em outras
culturas, relacionadas a estes personagens.
Para encontrar Órion, o observador pode procurar no céu um conjunto de três estrelas próximas de brilho parecido e enfileiradas, conhecidas como “Três Marias” (seus nomes verdadeiros são: Alnilam, Alnitak e Mintaka). Estas fazem parte de Órion, sendo seu cinto ou cinturão. Próximo ao cinturão é possível ver quatro estrelas brilhantes, duas acima e duas abaixo do cinturão, formando uma figura que lembra asas de borboleta.
Há um objeto celeste bem conhecido nesta constelação, que é a Nebulosa de Órion
ou M42 / M43. É uma grande nuvem de gás e poeira formadora de estrelas.
Encontra-se a cerca de 1500 anos-luz de distância. O telescópio Hubble já
detectou cerca de 150 regiões nessa nebulosa onde há formação de estrelas e
talvez futuros sistemas estelares com planetas.
Constelações da Bandeira
Abaixo,
temos a parte da bandeira do nosso país onde há a representação parcial ou total
das principais estrelas de algumas constelações. As estrelas da bandeira
brasileira representam os estados e o Distrito Federal do nosso país, sendo 26
estrelas para os estados e uma para o Distrito Federal.
O céu
representado na nossa bandeira corresponde ao céu da cidade do Rio de Janeiro no
dia e hora da Proclamação da República, que aconteceu no dia 15 de novembro de
1889, às 08h30min. Neste horário, não havia estrelas visíveis no céu além do
nosso Sol, pois a luz dele, espalhada na nossa atmosfera, ofusca o brilho das
outras estrelas. Mas mesmo assim, os astrônomos sabiam as constelações que
estavam no céu naquele momento.
Segundo
a Lei nº 5.700 de 1º de Setembro de 1971, as estrelas representadas na bandeira
devem ser postas como se estivessem sendo vistas de fora da esfera celeste. Por
causa disso, as constelações aparecem “espelhadas” (invertidas). Veja abaixo um
exemplo.
Numa
constelação, a estrela mais brilhante recebe o nome de alfa; a segunda mais
brilhante recebe o nome de beta; a terceira mais brilhante recebe o nome de
gama, e assim por diante, sempre de acordo com a ordem alfabética do alfabeto
grego. Temos assim: alfa crux, beta crux, alfa leonis, beta leonis e ect.
Cruzeiro do Sul (Cru)
Esta
constelação é importante e famosa no Hemisfério Sul. Apesar de ser pequena, é
bem reconhecível por suas estrelas de brilho considerável.
O
Cruzeiro do Sul, para os gregos antigos, pertencia à constelação do Centauro. Os
navegantes europeus no século XVI transformaram essa parte do Centauro em outra
constelação e a chamaram de Cruzeiro do Sul. Por sua vez, o cruzeiro ajudava nas
rotas dos navegantes, pois o eixo maior da cruz aponta aproximadamente para o
pólo Sul celeste. Basta tomarmos o tamanho do eixo maior da cruz e o
prolongarmos em linha reta cerca de quatro vezes e meia.
Um dos
objetos celestes interessantes no Cruzeiro do Sul é o Aglomerado Aberto de
estrelas chamado Caixa de Jóias ou NGC 4755. Pode ser visto a olho nu, próximo a
beta crux, como uma pequena mancha. Tem o nome de Caixa de Jóias, pois nos dá a
impressão de estarmos vendo jóias brilhantes ao telescópio.
Na
nossa bandeira, as estrelas do Cruzeiro do Sul representam os estados do sudeste
do país e o estado da Bahia.
Temos
os estados, em ordem de brilho das estrelas: São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia,
Minas Gerais e Espírito Santo.
Escorpião (Sco)
Constelação facilmente reconhecível. Podemos vê-la do lado esquerdo do Cruzeiro
do Sul na direção leste. A “cauda” curva, sugerindo uma interrogação de ponta
cabeça é muito aparente no céu. Faz parte do zodíaco, e se localiza entre as
constelações da Libra e de Sagitário. Na mitologia grega, foi o animal que matou
Órion com sua picada.
A
estrela de maior brilho aparente desta constelação é a supergigante vermelha
Antares, e é centenas de vezes maior que o Sol. É conhecida também como o
“coração do Escorpião”.
Na
nossa bandeira, representa os estados do nordeste, em ordem de brilho das
estrelas: Piauí, Maranhão, Ceará, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Rio Grande do
Norte, Pernambuco.
Cão
Maior (CMa)
Cão
Maior é a constelação que contém a estrela mais brilhante do céu noturno, Sírius.
Para os gregos antigos, este cão era um dos que seguiam o caçador mitológico
Órion em suas caçadas. Sírius é bastante semelhante ao Sol em tamanho e
luminescência.
Está a cerca de 8,7 anos luz de distância.
As
histórias sobre os cães de Órion não são de proporções míticas, mas os gregos
tinham várias crenças interessantes sobre Sírius, Alpha Canis Majoris. O nome
Sírius talvez tenha vindo do grego, que significa "ardente". O Ano Novo
ateniense começava com o aparecimento desta estrela.
Na
bandeira, representa os seguintes estados, em ordem de brilho das estrelas: Mato
Grosso, Amapá, Rondônia, Roraima e Tocantins.
Cão
Menor (Cmi)
Representa o menor dos cães de caça de Órion. O único ponto de interesse é a sua
alfa, Procyon. O nome significa em grego "antes do cão", referindo-se ao fato de
que esta estrela aparece no céu, do Hemisfério Norte, um pouco antes de Sírius
nascer. Está a cerca de 11,4 anos-luz de distância, e está quase tão perto de
nós quanto Sírius.
Na
nossa bandeira, esta constelação é representada pela estrela Procyon, uma
estrela sozinha, no lado esquerdo e debaixo da faixa “Ordem e Progresso”.
Representa o estado do Amazonas.
Triângulo Austral (TrA)
"O
Triângulo do Sul" é uma constelação que também não é difícil de ser
identificada, pois é uma das poucas que possui uma figura óbvia. Localiza-se
próximo ao Cruzeiro do Sul e da constelação do Centauro.
Na
bandeira, representa os estados do sul do país. Em ordem de brilho aparente das
estrelas, temos: Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná.
Virgem
(Vir)
Esta é
a segunda maior constelação do céu e a maior do Zodíaco. Virgem possui uma série
de antigos mitos e contos. Para os antigos romanos, era a deusa Ceres do
crescimento das plantas alimentares e das colheitas, e particularmente do milho.
Alpha
Virginis é conhecida como Spica: a orelha "de trigo" que a deusa carrega. Spica é
um binário eclipsante azul-branco com um período de pouco mais de quatro dias. A
estrela é o dobro do tamanho do Sol, mas com uma luminosidade de cerca de duas
mil vezes a do sol. Está a 260 anos-luz de distância.
Há um
aglomerado de galáxias chamado Aglomerado de Virgem. Este aglomerado fica
localizado no “ombro” da Virgem. Acima, está representado pelos pequenos
círculos vermelhos no alto da figura.
Na
bandeira, a estrela Spica representa o estado do Pará, sendo a única estrela
acima da faixa “Ordem e Progresso”.
Carina
(Car)
Esta
constelação não é fácil de identificar no céu. Carina significa a quilha (peça
estrutural básica de uma embarcação) do navio mitológico Argo. Fazia parte da
figura do Navio mitológico, que representa a nau dos argonautas, e foi dividida
em três partes no século XVIII: Carina, Popa e Vela.
Carina
é o lar da estrela Canopus (alpha Carinae), a segunda estrela mais brilhante do
céu noturno. Localiza-se a cerca de 310 anos-luz de nós.
Na
bandeira, a estrela Canopus representa o estado de Goiás.
Hidra (Hya)
Hidra é
a maior constelação da esfera celeste. Estende-se por mais de um quarto do céu,
passando perto de constelações como, a Balança, o Centauro, o Corvo, a Taça, o
Sextante e Câncer.
É
difícil de ver no céu, pois suas estrelas em geral têm pouco brilho, e é uma
constelação muito extensa. O que mais chama a atenção nesta constelação é a
região da cabeça, formada por seis estrelas de brilho modesto.
Na
mitologia grega, Hidra era um monstro de muitas cabeças morto por Hércules em um
de seus doze trabalhos. Mas no céu é representada como uma cobra d’água de uma
só cabeça.
Na
bandeira, a Hidra aparece por apenas duas estrelas, e representam os estados do
Acre e Mato Grosso do Sul.
Octante
(Oct)
Representa um instrumento náutico chamado de Octante ou Oitante, que serve para
dividir um círculo em oito partes, o que facilita a tomada de medidas angulares
na astronomia e navegação. A constelação foi criada pelo astrônomo francês
Nicolas Louis de Lacaille no século XVI. Ela comemora o Octante, que foi
inventado por John Hadley em 1731.
A
maioria das estrelas do Octante tem pouco brilho aparente, incluindo sigma(σ)
octantis, a estrela do pólo Sul (que na verdade está a um grau a partir do pólo
sul verdadeiro atualmente). Por seu brilho tão ínfimo, é difícil vê-la a olho
nu. Por isso, não temos no hemisfério sul uma estrela brilhante para demarcar um
local próximo ao pólo assim como a estrela polar Norte, Polaris (Ursa Menor).
Mas podemos encontrar o local aproximado do pólo Sul celeste usando a
constelação do Cruzeiro do Sul.
Na bandeira, esta constelação aparece somente pela estrela
sigma
octantis, e representa o Distrito Federal. Pode parecer estranho que tenha sido
escolhida uma das estrelas menos brilhantes no céu para representar a capital do
nosso país. Mas o motivo disso é o seguinte:
é a
estrela mais próxima do pólo Sul celeste, e por isso, as estrelas das outras
constelações giram ao redor da sigma octantis, ou seja, todos os estados do
Brasil “giram” ao redor do Distrito Federal.
Veja a
foto abaixo. Esta é uma foto de longa exposição da região do pólo Sul celeste,
onde se podem ver os rastros das estrelas no céu indicando suas trajetórias no
decorrer do tempo. Percebe-se que não há estrelas de brilho muito grande
próximas ao pólo.
Fonte da foto:
www.douglasgalante.com/voar.htm
Constelações do Zodíaco
O
Zodíaco é uma faixa do céu limitada por dois paralelos de latitude celeste: um
situado a 8º ao norte e o outro a 8º ao sul da Eclíptica (linha central do
Zodíaco). Nessa faixa, passam sempre o Sol, a Lua e os planetas.
A
Eclíptica é o círculo máximo da Esfera Celeste que representa a trajetória anual
do Sol em seu movimento aparente ao redor da Terra. O movimento aparente do Sol
é uma consequência do movimento de translação da Terra, que em um ano, descreve
sua órbita ao redor do Sol. Este se desloca pela Eclíptica atravessando 13
constelações chamadas de constelações zodiacais, que são: Peixes, Áries, Touro,
Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Ofiúco, Sagitário, Capricórnio e
Aquário. Para um observador na Terra, a impressão é de que o planeta está fixo e
o Sol, em um ano, realiza uma volta pela Esfera Celeste, percorrendo a
Eclíptica.
O
Zodíaco possui importância apenas pelo fato de ser sobre ele que estão o Sol, a
Lua e os planetas. Na realidade, há 24 constelações localizadas na faixa
zodiacal, algumas totalmente inclusas, e outras em somente uma parte. Mas as que
são atravessadas pela Eclíptica são 13 constelações.
O Sol
permanece em média um mês em cada constelação na Esfera Celeste. No caso de
Virgem, onde leva mais tempo, são 44 dias, já em Escorpião, onde passa menos
tempo, apenas 07 dias (e daí vai para Ophiuchus, onde passa 18 dias).
A
seguir, as constelações do Zodíaco serão apresentadas de acordo com a ordem de
passagem do Sol durante o ano, considerando como primeira constelação o
Capricórnio (de
19 de janeiro a 15 de fevereiro).
Capricórnio (Cap)
A
constelação é antiga, e foi um dos primeiros membros do Zodíaco, sendo a sua
menor constelação. Possui estrelas de pouco brilho, e por isso não é fácil de
identificá-la no céu. A linha vermelha, atravessando Capricórnio na figura,
representa a linha da Eclíptica. Localiza-se entre Aquário e Sagitário. É
normalmente traduzida como "A Cabra do Mar" ou "A Cabra-Peixe", embora o nome
signifique, literalmente, com chifres de cabra.
Na
mitologia grega, representava o deus Pã, que era semelhante a um bode. Pã era
muito indeciso, nunca sabia tomar uma decisão depressa. Numa ocasião, os deuses
estavam fugindo de um monstro marinho chamado Tifón. Os deuses se disfarçaram
para despistar o monstro, mas Pã, em dúvida de qual animal se transformar,
quando viu a sombra do monstro aproximar-se, sem conseguir decidir-se,
transformou o seu tronco em cabra e as suas pernas num rabo de peixe: ficou
transformado num peixe-cabra.
Aquário (Aqr)
É uma
das maiores constelações do Zodíaco, localiza-se entre Capricórnio e Peixes. O
Sol passa em
Aquário de 16 de fevereiro a 11 de março. Na mitologia grega, representa
um jovem, e às vezes um homem velho, derramando água de uma jarra. Era um belo
pastor, Ganimedes, de quem Zeus se agradou. Zeus enviou uma águia (há versões
que dizem que o próprio Zeus que se transformou) que levou o rapaz para o monte
Olimpo, onde serviria como copeiro dos deuses.
Peixes
(Psc)
Representa dois peixes ligados pelas suas caudas na estrela alpha piscium. Na
verdade, o nome da alfa, "Al Rischa", significa "o cordão". A constelação é
bastante fraca; as estrelas de Peixes são geralmente de quarta magnitude.
Localiza-se entre Aquário e Áries.
O Sol passa
em Peixes de 12 de março a 18 de abril.
Sua
importância está em conter o ponto em que o Sol cruza o equador indo em direção
ao norte a cada ano, no equinócio de março. Veja na figura abaixo onde a linha
de cor vermelha, a Eclíptica, e a de cor azul, o Equador Celeste, se cruzam.
No mito
grego, representa Afrodite e seu filho Eros, que se transformaram em peixes e
mergulharam no Eufrates para escapar do monstro Tífon.
Áries
(Ari)
Seu
nome significa carneiro. Situa-se entre Peixes e Touro, e não é muito brilhante.
Uma das formas de encontrá-la no céu é localizar as Plêiades (grande aglomerado
aberto de estrela na constelação de Touro), pois fica próxima a este aglomerado.
O Sol passa em
Áries
de 19 de abril a 13 de maio.
Na
mitologia grega, representa o carneiro cujo velocino de ouro estava num carvalho
na Cólquida, costa leste do mar Negro. Jasão e os argonautas fizeram uma viagem
para levar o velocino à Grécia.
Touro
(Tau)
Touro é
uma constelação que pode ser encontrada com facilidade. Localiza-se próxima a
constelação de Órion. Sua estrela alfa, Aldebaran, é uma estrela gigante
vermelha de cor muito visível no céu. Possui o grande e nítido aglomerado aberto
de estrelas, Plêiades, conhecido também como Sete Irmãs. Podemos ver seis
membros deste aglomerado a olho nu. Dista cerca de 400 anos-luz da Terra. O Sol
passa em
Touro de 14 de maio a 19 de junho.
Outro
aglomerado grande em Touro são as Híades (parte da constelação em formato de
“V”). Está localizado a cerca de 150 anos-luz de nós, e é o aglomerado
considerado mais próximo.
Há
também outros objetos celestes interessantes, mas nem todos são possíveis de ver
a olho nu ou com um telescópio pequeno. Um exemplo disso é a Nebulosa do
Caranguejo (Veja abaixo). É o resto de uma estrela que explodiu. Foi
visivelmente registrada em julho de 1054 por astrônomos chineses e japoneses. Na
verdade, teria sido difícil não notar, pois esteve muito brilhante naquela
época, o suficiente para ser visto até mesmo durante o dia por quase um mês.
Na
mitologia grega, o Touro representa o disfarce que Zeus usou para atrair a
atenção da princesa da Fenícia chamada Europa. Atravessou o Mediterrâneo a nado
levando Europa nas costas até ilha de Creta.
Gêmeos
(Gem)
Esta é
uma constelação identificável com facilidade por suas estrelas mais brilhantes,
Castor e Pollux, que representam as cabeças dos gêmeos mitológicos. Localiza-se
entre Touro e Câncer. O Sol passa em
Gêmeos de 20 de junho a 20 de julho.
Castor
(alpha Geminorum) na verdade não é a mais brilhante de Gêmeos, mesmo tendo o
nome de alfa. A mais brilhante é a Pollux. Castor está a 52 anos-luz de
distância. Não é uma grande estrela em particular, tem cerca de duas vezes o
diâmetro do Sol, e é um notável binário. Já Pollux, está a cerca de 34
anos-luz. É consideravelmente maior, com um diâmetro estimado de cerca de dez
sóis. Elas estão a 4,5 graus de separação uma da outra, o que ajuda a
observadores estimarem distâncias de separação entre outras estrelas no céu.
Na
mitologia grega, os gêmeos são apenas metade irmãos. São filhos da mesma mãe
(Leda), mas têm pais diferentes. O pai de Castor era um rei de Esparta, Tíndaro,
e o pai de Pollux era ninguém menos que Zeus.
Câncer
(Cnc)
Câncer,
traduzido como caranguejo, é a constelação mais fraca de todas as constelações
do Zodíaco. Localiza-se entre Gêmeos e Leão. O Sol passa em
Câncer de 21 de julho a 9 de agosto.
Um dos
objetos celestes em Câncer é o aglomerado estelar M44 chamado de Presépio (ou
Colméia, ou Manjedoura). É possível vê-lo a olho nu como um ponto difuso, e fica
bonito pelo binóculo.
Na
mitologia grega, o caranguejo atacou Hércules durante a sua luta com a Hidra,
mas foi esmagado pelo pé do herói.
Leão
(Leo)
É uma
constelação onde a figura lembra realmente um leão. Localiza-se entre Câncer e
Virgem. O Sol passa nesta constelação de
10 de agosto a 15 de setembro. No mito grego, Leão
atormentava uma pequena aldeia da Grécia chamada Neméia. O animal era de couro
impenetrável, mas Hércules conseguiu matá-lo.
Alpha
leonis é chamada de "Regulus", e era vista como "Guardião do Céu". O nome de
Regulus foi dado por Copérnico, mas a estrela era mais conhecida na antiguidade
como “Cor Leonis”, “Coração de Leão”. Regulus é um binário múltiplo. Localiza-se
tão próxima à Eclíptica, que a Lua muitas vezes passa perto, e até oculta a
estrela em raras ocasiões.
Virgem
(Vir)
O Sol passa em
Virgem
de 16 de setembro a 30 de outubro. Ver detalhes no tópico “Constelações da
Bandeira”.
Libra (Lib)
Libra
significa balança. Está localizada entre Virgem e Escorpião. Representa a
balança da justiça segurada por Virgem. O Sol passa em
Libra de 31 de outubro a 22 de novembro.
Para os
gregos antigos, esta constelação fazia parte do Escorpião sendo suas garras. Por
isso, suas duas estrelas mais brilhantes, ainda chamadas de Zubenelgenubi (alfa
librae), veja seta vermelha na figura acima, e Zubeneschamali (beta librae),
seta alaranjada na figura acima, significam “garra do sul” e “garra do norte”,
respectivamente.
Escorpião (Sco)
O Sol passa em
Escorpião de 23 de novembro a 29 de novembro. Ver detalhes no tópico
“Constelações da Bandeira”.
Sagitário (Sgr)
O nome
Sagitário deriva da palavra em latim sagitta que significa seta. Foram os
romanos que deram o nome à constelação de Sagitário. É uma brilhante constelação
do Zodíaco, entre Escorpião e Capricórnio. Tem como característica um padrão de
estrelas que lembra o formato de um bule. Localiza-se próxima a região do céu
onde está situada a direção do centro da nossa galáxia, Via Láctea. O Sol passa
em Sagitário de 18 de dezembro a 18 de janeiro.
Ofiúco
(Oph)
Ofiúco,
ou serpentário, é uma constelação distribuída sobre o equador celeste.
Representa um homem segurando uma serpente. A cabeça de Ofiúco fica próxima da
constelação de Hércules, e seus pés sobre a constelação do Escorpião. Embora
seja uma constelação em que o Sol passe
de 30 de
novembro a 17 de dezembro,
ela não faz parte do zodíaco. Mas vale citá-la aqui. A linha vermelha na figura
abaixo é a linha da Eclíptica.
Na
mitologia grega, Ofiúco era tido como o deus grego da medicina chamado de
Esculápio. Ele ressuscitava os mortos. Hades, deus do Inferno, temendo que isto
o atrapalhasse em seu comércio de almas mortas, pediu a Zeus que matasse
Esculápio com um raio. Zeus pôs Esculápio entre as estrelas, onde é visto
segurando uma serpente, símbolo da cura.
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9 de outubro de 2013
Constelações
NETUNO O PLANETA AZUL
Netuno é o oitavo planeta a
partir do Sol. Encontra-se a uma distância de 4,5 bilhões de quilômetros do Sol (
~ 30,1 UA ). Seu diâmetro equatorial é de aproximadamente 50.000 km e sua massa
da ordem de 1026 kg.
Na mitologia Romana, Netuno (Posseidon
para os Gregos) é o Deus do mar. Quando da descoberta de Urano por Herschel em
1781, notou-se que os parâmetros da órbita desse planeta não correspondiam aos
valores esperados pelas Leis de Newton. Assim, previu-se a existência de um
planeta mais distante capaz de perturbar a órbita de Urano. Netuno foi então
observado pela primeira vez pelos astrônomos Galle e d'Arrest, em 23 de setembro
de 1846, em posições muito próximas às calculadas por seus colegas Adams e Le
Verrier, que determinaram parâmetros orbitais utilizando posições relativas de
Júpiter, Saturno e Urano. A estes dois astrônomos foi creditada a descoberta do
novo planeta.
Netuno foi visitado apenas
uma vez por uma sonda, a Voyager 2 em agosto de 1989. Muito do que se conhece do
planeta se deve a esse único encontro. Recentemente observações efetuadas por
telescópios baseados em Terra e pelo Telescópio Espacial Hubble têm contribuído
sobremaneira para o entendimento dos processos físicos aí presentes.
A composição química de
Netuno é, provavelmente, muito parecida à de seu vizinho Urano; sua atmosfera é
composta basicamente de hidrogênio e hélio e traços de metano e hidrocarbonetos
como etano e acetileno. O planeta deve possuir um pequeno núcleo rochoso cuja
massa deve ser próxima à da Terra.
Sua cor azul é o resultado da
absorção do vermelho pelo metano em sua atmosfera, mas existem efeitos
adicionais, ainda não totalmente identificados, que contribuem para a coloração
azul intensa nas nuvens de sua atmosfera.
Como um típico planeta
gasoso, Netuno possui ventos muito velozes confinados em bandas de latitudes e
grandes tempestades. Os ventos em Netuno são os mais rápidos do sistema solar
chegando a velocidades de até 2000 km/h.
Da mesma maneira que Júpiter
e Saturno, Netuno também possui uma fonte interna de calor e irradia mais do
dobro da energia que recebe do Sol.
Quando da visita da Voyager2,
a característica mais proeminente de Netuno era a grande mancha escura no
hemisfério sul do planeta. Entretanto, as observações efetuadas pelo Hubble em
1994 mostraram que a grande mancha havia desaparecido. Ela simplesmente dissipou
ou foi mascarada por outros aspectos de sua atmosfera. Alguns meses depois o
telescópio espacial descobriu uma nova mancha escura no hemisfério norte do
planeta. Isso indica que a atmosfera de Netuno muda muito rapidamente, talvez
devido a diferenças de temperatura entre as partes superiores e inferiores de
suas nuvens.
Em sua missão de 1994 o
Hubble fez a imagem ao lado a partir da composição de imagens tomadas em
diferentes filtros de cores, no visível e no infravermelho próximo. As regiões
rosadas são nuvens de cristais de gelo de metano na alta atmosfera do planeta.
Netuno também possui anéis
bastante escuros como os de Júpiter e Urano, e a composição desses anéis ainda é
desconhecida. Observações por telescópios baseados em Terra revelaram apenas
arcos difusos, mas as imagens obtidas pela Voyager 2, mostraram os anéis por
completo.
Em Netuno, o eixo magnético
está inclinado de 47 graus em relação ao eixo de rotação. Além disso, o
deslocamento do centro de seu campo magnético em relação ao seu centro
geométrico é o maior do sistema solar.
Devido à grande
excentricidade da órbita de Plutão, Netuno durante alguns anos se transforma no
planeta mais distante do sistema solar.
Netuno tem oito luas
conhecidas. Sete delas são pequenas e Tritão é relativamente grande nos padrões
do sistema solar. Seis delas foram descobertas pela missão Voyager 2, Tritão foi
descoberta em 1846 por Lassel e Nereida foi descoberta por Kuiper em 1949.
Tritão, a maior e mais conhecida, tem atmosfera predominantemente composta de
nitrogênio e metano, e apresenta "aurora" em sua alta atmosfera. Esse fenômeno é
causado pela interação de partículas carregadas do cinturão de radiação do
planeta com a atmosfera do satélite. Tritão possui ainda algumas características
curiosas, como o movimento orbital retrógrado e "geysers" lançando material
provavelmente rico em carbono, a 8km acima da superfície. Ao lado, uma imagem de
Netuno e Triton.
8 de outubro de 2013
08/10/2013 09:23 - Lua em Sagitário
08/10/2013 09:23 - Lua em Sagitário
Período de muita expansividade, animação e otimismo. As pessoas se tornam confiantes e dispostas. Atividades ligadas a esportes coletivos e atividades ao ar livre têm bons resultados. Divulgação de todo tipo é favorecida, bem como assuntos que se relacionem com viagens, estudos e contatos com outras culturas e crenças. As questões educacionais e filosóficas desenvolvem-se mais facilmente. Seminários, congressos, conferências e outras atividades ligadas à divulgação de conhecimento tendem a obter bons resultados. Debates e discussões tendem à agressividade e arrogância.
Período de muita expansividade, animação e otimismo. As pessoas se tornam confiantes e dispostas. Atividades ligadas a esportes coletivos e atividades ao ar livre têm bons resultados. Divulgação de todo tipo é favorecida, bem como assuntos que se relacionem com viagens, estudos e contatos com outras culturas e crenças. As questões educacionais e filosóficas desenvolvem-se mais facilmente. Seminários, congressos, conferências e outras atividades ligadas à divulgação de conhecimento tendem a obter bons resultados. Debates e discussões tendem à agressividade e arrogância.
A MAGIA DAS CORES
As
Cores Aplicadas à Lei de Atração
A cor é algo que a maioria das pessoas não tendem a
pensar muito, o que é lamentável porque a cor ideal no dia ou na hora certa
pode ajudar a resolver problemas e ainda nos fazer mudar a sintonia
vibracional, estado de humor, etc.
O uso da cor certa pode provocar mudanças em nossas
vidas e pode funcionar melhor ainda quando aplicada à Lei de Atração.
De um modo geral e (muito resumido) temos algumas
as seguintes associações::
BRANCO: como mistura de todas as cores está associado
à pureza, sinceridade, harmonia, equilíbrio, reconciliação e iluminação;
AMARELA: associada à cura energética, clareza de
pensamentos, firmar pensamentos, desenvolver a espiritualidade, e por ser uma
cor voltada ao sol, também está associada à vitalidade e a riqueza.
AZUL: associada à calma, serenidade, busca da
sabedoria, desenvolvimento das atividades sensitivas e aguçamento da intuição.
VERDE: equilíbrio, prosperidade, abundância,
riquezas, busca da cura física e espiritual, estabilidade financeira,
fertilidade
.
ROSA: associada ao amor puro, moralidade, fortalecimento
dos relacionamentos afetivos, realização de desejos no campo afetivo e
emocional
.
VIOLETA, ROXA, LILÁS: associada ao poder de
transmutar a energia negativa, aumentar as inspirações e a intuição, trazer a
calma.
VERMELHO: para paixão, tesão, aumentar a coragem o
ânimo, a determinação, vigor, poder, conquista de posição social e financeira,
LARANJA: ampliar a força mental, a confiança e a
criatividade, o entusiasmo e o sucesso em empreendimentos.
PRATA: remove energias baixas e negativas, conecta
o relacionamento físico com o espiritual, concentração, poder de influência;
PRETO: proteger o mago do ataque de energias
negativas, afastar inveja, limpa a negatividade, associado também ao
desdobramento, proteção, repele as energias negativas e mantém as boas
energias.
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